Quem sou eu para questionar os caminhos da vida? Para pedir que ela vá mais devagar, acelere, vá sempre na mesma direção, faça uma curva ou não avance um sinal? Uma Zé ninguém mesmo! Às vezes naquela hora de deitar a cabeça no travesseiro eu peço, juro que peço, para não ter que tomar decisões precipitadas, para não deixar a tristeza me vencer, para sempre fazer o bem ou ao menos ter força para tentar. Mas na real, não sou eu quem programa o GPS da vida. Eu acho que na verdade, ela faz o que quer da gente, ora com uma folguinha para respirar, ora te estrangulando até você bater. E olha que eu sou daquelas que prefere dormir à bater nessa hora. Mas outro dia na academia, enquanto lutava com um faixa-marrom super invocado, ele pegou meu pescoço e eu fui enlouquecendo por dentro para sair, até que comecei a ficar roxa e nem as mãos encontrava para bater. Moral da história: bati com os pés, quase dormi no tatame e saí sem conseguir olhar pro lado de tanta dor. Me perguntei porque não bati logo que começou a doer?
E te respondo com segurança: Por que às vezes, na ânsia de teimar com a vida, a gente ultrapassa nossos limites até se machucar! Mas, nada como se render por alguns momentos, esperar a dor passar e partir pra cima do próximo adversário. Lições de uma faixa-preta meio aposentada, mas ainda entusiasmada para pegar muitos braços, pernas e pescoços, não só no tatame.
E esse negócio da vida ir passeando desvairada e imprevisível é em algumas ocasiões um pouco trágico, engraçado e porque não dizer, até emocionante. Como a luta e suas reviravoltas, nada como sair dela com a cabeça erguida e a sensação de se dar o sangue, mesmo batendo às vezes.
Posso dizer que me encontro um pouco assustada com o trajeto dos últimos meses e angustiada com o percurso, sem saber onde vou chegar e porquê estou indo. De qualquer forma, sigo tentando ver as flores no caminho, pronta para finalizar ou ser finalizada outra vez.
Mariana, tenho seguido seu blog e gosto muito do que leio aqui. O que mais me deixa contente é que por traz dessa escritora - sim, escritora de mão cheia, seus textos são muito bons - tem uma criatura corajosa e linda a quem eu tenho a honra de chamar de amiga. Estou enviando sempre mentalizações muito positivas para você. Tenho certeza de que acontecimentos bons virão. Saudades.
ResponderExcluirMari, que lindo seu texto! Este é um dos motivos daquela dedicatória no livro... Você é uma grande mulher!
ResponderExcluirBjs
Martina
Mulheres como vocês são também minha inspiração! Obrigada por me acompanharem!
ResponderExcluirMari admiro você muitooo!!!!!!
ResponderExcluirMari, belissimo post!!! Compartilho da sua afirmação: "E esse negócio da vida ir passeando desvairada e imprevisível é em algumas ocasiões um pouco trágico, engraçado e porque não dizer, até emocionante.Como a luta e suas reviravoltas, nada como sair dela com a cabeça erguida e a sensação de se dar o sangue, mesmo batendo às vezes."
ResponderExcluirSei lá, acho que esta imprevisibilidade é que dá todo o tesão de viver a vida!!!
"Oss Sensei!!!"
Bjs
Anderson & Karen
oi maryjane!
ResponderExcluirtava ansiosa esperando por mais um texto... mas... sou obrigada a dizer o q pareceria um 'confete'. mas é só minha opinião. vc vence SEMPRE. vc SEMPRE finalizou. e vai continuar assim... mesmo.
me lembro até hj de quando comecei os treinos de judô empolgada por vc! obrigada.
e... só posso agradecer. sempre. por vc ser minha amiga!
tiamu.
beijos e muitas saudades
e quem foi esse envocadinho da faixa marrom?? já vai falando pra gente dar um coça nesse maluco...
ResponderExcluirkkkk
beijo, se cuida!
Ehhh Juvenil,
ResponderExcluirnao se preocupe, pois somos nos que tracamos nosso caminho, por isso devemos buscar sempre o melhor de nos em todas as decisoes e atitudes, na maioria das vezes seremos bem sucedidos em nossas acoes, em outras nao, mas se nao fomos, nao tem problema, pois vamos aprender a licao e saber como agir na proxima tentativa, pois quem tem foco e determinacao, nao desiste facil. E com certeza voce mostra isso vivendo longe de tudo e de todos em busca de um ideal.